quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Saida frustrada


Acordamos cedo para sair em direção ao Rio de Janeiro com direito a escala na Ilha Grande. O dia estava lindo como um legítimo dia de verão. Logo na saída senti uma vibração estranha no héice. Desengatei, podia ser um plastico, engatei novamente e a vibração persistiu. Parei o motor e mergulhei. O helice do Darumah é da Volvo, do tipo folding de 2 pás (16x11). Assim que vi uma das pás totalmente aberta e a outra um pouco fechada, senti que tinha problema sério. Mais uma respirada e consegui ver que em uma das pás havia um fissura longitudinal ao eixo que faz ela se articular. Pronto, precisavamos voltar. Falei para o Jefferson dar meia a volta e amarramos novamente o Darumah no pier da Marina do Engenho.
A próxima providencia foi alugar um cilindro de ar (20,00), por sorte tem uma operadora de mergulho visinha à marina e por sorte tambem o Luiz gerente da marina me emprestou um "cordão umbilical" que é um conjunto de valvulas com uma mangueira de uns 10m. isso possibilitou deixar o cilindro no barco e mergulhar mais livre. Após varias subidas e descidas, finalmente saquei o hélice. Em seguida fomos no Garimpo Náutico, um brechó que funciona no Recanto das Caravelas e por sorte achei um helice 3 pás (350,00) que serviu certinho na rabeta.
Faltava agora uma porca de fixaçãom tinha a do helice danificado, mas precisamos fazer uma adaptação com uma peça de alumínio e no fim de tarde conseguimos finalmente deixar o Darumah em condições de viajar. O hélice defeituoso enviei para Curitiba para o Flavinho da Linx Marine, um expert nesses assuntos, para avaliar o que de fato ocorreu.
E enquanto trabalhávamos no hélice o pessoal do Tocorimé, um veleiro de madeira, construído na amazônia se preparava para viajar. No jantar rolou uma lasanha e vinho...

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